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Investir é duro: 1 hora com JGP, Dynamo e Pátria

13 de jun, 2023

André Jakurski, Alexandre Saigh e Fernando Pires passaram pouco mais de uma hora, na véspera do último feriado, falando sobre como investem, o que tira o sono, erros e riscos do cenário atual. Jakurski fez a plateia gargalhar ao dizer que foi conservador quando aplicou quase todo o patrimônio do Pactual (banco que ajudou a fundar) em ações da Telebras, nos anos 90. “Quando o negócio está barato, entro para matar”, afirmou o fundador da JGP. Para sobreviver no mercado, acrescentou, é importante saber se adaptar. “Chegar cedo demais ou estar errado é a mesma coisa; os clientes punem.”

Saigh disse que, antes de selecionar empresas, é preciso identificar os setores com perspectivas favoráveis. No setor certo, “o vento bate nas costas”. O potencial transformador da inteligência artificial tem feito o gestor, que fundou o Pátria, “acordar às 3h da manhã”.  “Pode destruir negócios ou criar oportunidades”.

Fernando Pires destacou a evolução da regulação do mercado de capitais — nem sempre em linha reta, mas na direção correta — e os erros a serem evitados. Para ele, gostar demais de uma empresa pode atrapalhar a capacidade de análise, assim como pensar “isso eu já vi”.

O painel com três dos maiores investidores do país fez parte de um evento promovido pela ONG Viva Rio, que acaba de completar 30 anos, e pelo VRB, fundo que doa a taxa de administração (descontados os custos) para projetos sociais. A filmagem foi feita pela empresa HD Solutions.

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