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INSIGHTS. Na intimidade da Lupo: concorrência, esporte e a rota do IPO

17 de maio, 2024

À espera de uma nova janela para abrir capital, a Lupo vem se reorganizando para entregar crescimento e margens maiores em todas as linhas de negócio. Com 103 anos de história, a empresa, que lidera os mercados de meias e cuecas no País, quer um IPO para dar uma opção de saída para os mais de 80 acionistas da família fundadora – da terceira até a quinta geração.

A empresa faturou R$ 1,5 bilhão em 2023, um crescimento de 1,5% frente ao ano anterior, enquanto a receita do varejo de vestuário diminuiu quase 5%.  Puxou a expansão a nova marca Lupo Sport, que cresceu 10% e chegou a uma receita de quase R$ 250 milhões. As demais marcas tiveram contração, e as margens da Lupo caíram no ano. 

Um desafio é convencer os investidores que a Lupo consegue recuperar margens e fazer frente à concorrência chinesa. Para a CEO Liliana Aufiero, não há como competir em preço, mas é possível disputar mercado com a Shein com marca forte, conhecimento do mercado e moda. Outro desafio é ter um plano para a sucessão de Liliana, que é neta do fundador Henrique Lupo e CEO desde 1999. 

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