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Como a Ambev fez história no festival de Cannes

28 de dez, 2023

A Quilmes retratou a superstição das coincidências entre a Copa de 1986 e a de 2022 (que deu tão certo que a Argentina foi campeã). A Bud transformou a proibição de vender cervejas na Copa do Qatar em um case de marketing. A Corona plantou limões na China. A Stella Artois usou a tecnologia para saber a probabilidade de os copos de cerveja de pinturas centenárias serem uma Stella Artois. A Brahma levou a cremosidade da espuma do chopp para o cabelo dos jogadores. 

O que todos esses comerciais têm em comum? Todos foram premiados em festivais de propagandas como Cannes e Effie nos últimos dois anos e todas as marcas pertencem à AB Inbev. Tantos prêmios são resultado de uma mudança de estratégia na empresa. 

O CMO da Ambev no Brasil, Dani Waks, conta que há mais ou menos cinco anos a companhia decidiu começar a usar a criatividade como uma vantagem competitiva. Além de resultados em vendas, eles também começaram a sonhar com Cannes.

E deu certo. Por dois anos consecutivos, 2022 e 2023, a empresa foi laureada com o prêmio de anunciante do ano em Cannes. Um fato inédito na história da premiação. No Brasil, outro fato inédito, desta vez no prêmio Effie, que premia não só a propaganda, mas a efetividade das campanhas. Por dois anos consecutivos, a Ambev ganhou o prêmio de anunciante do ano. 

“Se engana quem acha que a criatividade vem num estalo, numa faísca. Ela é um processo disciplinado, organizado, com metodologia e que tem muito sobre escutar o consumidor e olhar para aprender com parceiros criativos, sobre o que estão fazendo fora daqui”, diz Waks. 

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