22 de out, 2024
Um ataque cibernético custa, em média, US$ 5 milhões para uma empresa, e esse valor tem crescido ano a ano. O número foi apresentado por Alberto Leite, CEO do grupo FS, num painel que discutiu o futuro da cibersegurança na A.I. Conference, promovida pelo Brazil Journal. Especialista em segurança digital, Leite debateu o assunto com Eugenio Santagata, Security & International Business Officer da TIM, e Patrick Rinski, sócio líder da prática de cyber e fraude na McKinsey.
“Os dados são o novo petróleo. É o que vai diferenciar ganhadores e perdedores no futuro. As empresas precisam ter bons controles sobre eles,” disse Santagata. Os três afirmaram que melhorar a segurança digital nem sempre custa caro. Segundo eles, muitas empresas têm problemas básicos — como falhas em controles de acesso e a falta de um inventário de softwares e devices –, que, se resolvidos, reduziriam, segundo Santagata, 80% do risco.
Para Rinski, o setor financeiro evoluiu bastante em cibersegurança nos últimos anos, mas outras indústrias ficaram para trás. Um erro frequente, diz, é tentar resolver o problema apenas comprando soluções e ferramentas, sem identificar prioridades e sem mudar a gestão dos processos.
O evento A.I. Conference, feito em parceria com a McKinsey, aconteceu no último dia 16 em São Paulo e reuniu grandes nomes do setor de tecnologia para discutir oportunidades, desafios e riscos da inteligência artificial. Os vídeos de todos os painéis estão disponíveis no site do Brazil Journal.
