A Hashdex acaba de receber autorização da CVM para a oferta do primeiro ETF de criptoativos do Brasil. 

BTG Pactual, Itaú e Genial serão os coordenadores da oferta, e o roadshow vai começar nos próximos dias com investidores institucionais. 

A captação mínima para viabilizar a oferta é de R$ 250 milhões, mas, como não há limite de teto, a expectativa é levantar um valor significativamente maior, fontes a par do assunto disseram ao Brazil Journal.

O ETF — que vai se chamar Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice e negociar na B3 com o ticker HASH11 —  vai replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), um índice desenvolvido em conjunto pela Nasdaq e pela Hashdex. No mês passado, a Hashdex já havia listado um ETF similar na Bolsa de Bermuda.

O NCI é composto por seis criptomoedas (dentre as mais de 5 mil existentes) — Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink — e é rebalanceado trimestralmente.  

Para chegar nos seis ativos, a Nasdaq aplicou quatro filtros: a criptomoeda tinha que negociar em três bolsas de criptoativos reguladas; ser suportada por pelo menos dois custodiantes institucionais; ter preço flutuante; e representar no mínimo 0,5% de todo o mercado cripto. 

O ETF deve se tornar uma opção para o investidor de varejo interessado em criptomoedas, hoje com acesso apenas por meio de fundos (que cobram taxas maiores e têm limitação de exposição) ou de corretoras focadas apenas em criptomoedas.