O império de participações do BTG Pactual continua a dar dor de cabeça.

10066 480c5028 caa5 0008 0bd4 b4b0861863c8Depois da Brasil Pharma, que vai precisar de um aumento de capital de no mínimo R$300 milhões , agora o BTG terá que injetar cerca de R$ 500 milhões no Banco Pan, o antigo Panamericano, de acordo com a Folha de São Paulo.

O BTG tem 34,1% do capital total do Pan, enquanto a Caixa possui 37% e os minoritários, 28,9%. Se o valor reportado estiver correto e nem todos os minoritários participarem do aumento, os cheques a serem assinados pelo BTG e pela Caixa serão maiores.

“Este aumento de capital vai sair num preço substancialmente abaixo do preço no qual o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) vendeu o Pan para o BTG, um preço que muitos analistas já achavam uma molezinha na época,” diz um gestor que acompanha o banco.

O BTG controla ou tem participações minoritárias em 31 empresas de 13 setores, algumas com capital próprio, outras gerindo fundos de terceiros. Carlos Fonseca, o chefe da área de private equity do banco, já foi chamado na imprensa de “o homem de R$ 30 bilhões”, uma referência ao valor investido pelo banco nessas participações.

O mercado financeiro tenta monitorar de perto a performance das investidas, mas o trabalho é quase impossível. Pelo menos três outros investimentos do banco — a varejista Leader, a rede de estacionamentos Estapar e a empresa de soluções ambientais Estre Ambiental — não estão lá uma Brastemp.

Entre as empresas listadas, a maior participação do banco é a  BR Properties . Os 24,5% que o BTG tem na empresa valem, a preços de mercado, R$1,4 bilhão.