A ação da Kraft Heinz está caindo 5,9% hoje com um volume negociado duas vezes maior que a média diária da companhia. O S&P cai 1%.

A uma hora e meia do fechamento, o papel já negociou 13 milhões de ações, projetando 17 milhões no dia, contra uma média de 6,8 milhões de ações/dia nos últimos três meses.

O price action de hoje vem num momento em que o mercado monitora as implicações da Americanas para as outras empresas do complexo 3G.

O maior acionista da Kraft Heinz é a Berkshire Hathaway, com 26,4% do capital, seguida pela 3G Capital, que tem 7,9%.  A gestora de Alex Behring tem os acionistas da Americanas – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – entre os maiores investidores de seus fundos.

Nos três pregões da NYSE desde a bomba da Americanas, revelada quarta-feira passada, o papel da Kraft Heinz estava de lado, operando entre US$ 42,30 e US$ 42,60.

Em maio passado, a 3G revelou ter reduzido sua posição na Kraft Heinz quase pela metade, vendendo 88 milhões de ações.

A Bolsa americana cai hoje depois que as vendas do varejo em dezembro vieram pior do que o esperado.  O setor de consumer staples é um dos mais pressionados, e dentro dele a Kraft Heinz tem a pior performance no dia – e um volume inusual.  

Outras empresas do setor, como a General Mills (-3,6%) e a Kellogg (-2,7%), estão com volume dentro da média.