“A provocação desnecessária de um deputado irresponsável, seguida por um chanceler idiotizado, uma espécie de avesso do Barão de Rio Branco, colocou o Brasil em conflito com seu maior parceiro comercial. Pura inépcia. (…) Por quanto tempo ainda veremos um idiota ocupar a cadeira de Rio Branco, Affonso Arinos e Santiago Dantas?”
— Editorial do Jornal da Band, sobre a declaração de Eduardo Bolsonaro de que a China teve culpa na disseminação do coronavírus.
“As suas palavras são um insulto maléfico contra a China e o povo chinês. Tal atitude flagrante anti-China não condiz com o seu estatuto como deputado federal, nem a sua qualidade como uma figura pública especial.”
— Yang Wanming, embaixador da China no Brasil.
“O Eduardo Bolsonaro é um deputado. Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha não era problema nenhum. Só por causa do sobrenome. Ele não representa o governo. Não é a opinião do governo. Ele tem algum cargo no governo?”
— Hamilton Mourão, vice presidente, em entrevista à Folha de S. Paulo.
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“Você precisa de alguém na Casa Branca ou no Congresso se perguntando, ’Não será um dano excessivo quebrar o país?’ Um dano de saúde real, não só em termos de dinheiro. E essa é uma decisão muito difícil: você precisa ser mais filósofo do que economista ou médico.”
— Jim Cramer, sobre o custo humano do lockdown, na CNBC.
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“Eu gravei uma entrevista de um pouco mais de uma hora para o Ratinho. Então falei muita coisa que vai ao ar amanhã, então não vou entrar em muito detalhe sobre a questão do coronavírus, até porque, amanhã, se Deus quiser, vai estar ali no Programa do Ratinho.”
— Jair Bolsonaro, evitando falar sobre o coronavírus para prestigiar o programa do amigo, no Facebook.
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“Cabe confirmar com o TSE se Rodrigo Maia foi eleito deputado federal ou presidente do Brasil.”
— Flávio Bolsonaro, senador pelo Rio de Janeiro, jogando lenha na fogueira.
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“Desde a reunificação, ou melhor, desde a Segunda Guerra Mundial, nosso país não enfrentava um desafio que colocasse à prova de tal maneira a nossa ação solidária coletiva.”
— Angela Merkel, chanceler da Alemanha, em discurso à nação.
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“A Boeing está à beira do abismo. A Boeing não vai sobreviver sem um ‘bailout’ do governo”
— Bill Ackman, fundador da Pershing Square, na CNBC.
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“Meu amigo e minha amiga, não se preocupe com o coronavírus. Porque essa é a tática, ou mais uma tática, de Satanás. Satanás trabalha com o medo, o pavor. Trabalha com a dúvida.”
— Edir Macedo, “bispo”, em vídeo a fiéis.
“O coronavírus não faz mal a ninguém. Esse vírus não é um vírus letal. A gente morre de tantas coisas, mas de coronavírus a gente não morre. Não morre porque Deus não quis.”
— Beny Schmidt, patologista da Escola Paulista de Medicina e professor na Unifesp, em vídeo publicado quando havia apenas dois casos no Brasil, e usado por Edir Macedo semana passada para lastrear sua tese satânica.
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“ — Eu vejo circuit breakers.
— Com que frequência?
— Todo o tempo.”
— Faria Lima Elevator, no Twitter.
(Na foto acima, pichação feita numa praça em Munique.)
