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Biológicos, agtechs, plant based? Onde investir no agro

13 de jun, 2025

Em meio a um momento de pressão no agro, o interesse dos investidores por aportes no setor recuou. Mas isso não quer dizer que não haja oportunidades no radar. 

Marcelo Lima, sócio da 10b, Ariadne Caballero, sócia da SP Ventures, e Paulo Ciampolini, sócio da Arar Capital, foram unânimes em apontar um segmento que anda bem quente: o de insumos biológicos. Para eles, os bioinsumos deixaram de ser uma promessa e viraram realidade. 

“A penetração desses insumos saltou de 1% para quase 7% e pode chegar a 20% nos próximos anos,” disse Lima, da 10b, durante o evento “Agro 360º: O campo sob pressão”, promovido pelo Brazil Journal em parceria com o The Agribiz.

Ariadne também disse que a ciência de ponta precisa andar junto com a eficiência no campo – e lembrou que, no agro, “não adianta vender promessa: o produtor só volta a comprar se funciona”.

Os três também apontaram teses erradas recentes no setor: fazendas verticais com custo alto demais, proteínas vegetais ultra processadas com margens apertadas e agtechs nichadas demais para ganhar escala.

Entre as oportunidades, também aparecem fintechs focadas em pequenos produtores.

A captação de recursos segue mais desafiadora, mas os gestores notaram uma aproximação entre investidores do agro e da Faria Lima. 

O painel foi parte do Agro 360º, que teve o patrocínio de Cosan, Ipiranga Empresas, JBS e Vibra, e contou ainda com discussões sobre crédito, infraestrutura e mercado internacional. Os vídeos completos dos painéis estarão disponíveis em breve no Brazil Journal.

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