Alguns acionistas da empresa gaúcha Forjas Taurus, que fornece armas para as polícias civis e militares, vão propor um aumento de capital de R$200 milhões na empresa, com o objetivo de reduzir o endividamento da fabricante de pistolas e metralhadoras.
No final de 2013, a Taurus tinha uma dívida líquida igual a 5,3 vezes sua geração de caixa operacional, um nível considerado alto para qualquer empresa. Pior: a maior parte dos R$ 820 milhões da dívida bruta da empresa são financiamentos de curto prazo.
A proposta de aumento de capital virá acompanhada de outra: a redução da remuneração dos conselheiros da empresa de R$ 25 mil para R$ 5 mil por mês.
A Previ, acionista da Taurus com cerca de 25% do capital, tem quatro dos sete conselheiros.