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Shell quer a Margem Equatorial e se preocupa com critérios de reinjeção de gás

13 de out, 2024

O presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, disse que a empresa pretende participar dos leilões da Margem Equatorial, cujas datas ainda não foram marcadas porque as licenças ambientais ainda não foram emitidas pelo IBAMA.

Neste episódio de POWER, com Adriano Pires, Cristiano disse que a nova fronteira exploratória é fundamental para o Brasil manter seu protagonismo global no petróleo. O País é hoje o nono produtor mundial, com uma curva ascendente que lhe permite chegar à quarta ou quinta posição.

Ao mesmo tempo, a Shell continuará investindo pesado em biocombustíveis como o etanol e o biometano por meio de sua JV com a Cosan na Raízen, dada a vantagem competitiva do Brasil no segmento.

Ao mesmo tempo em que elogia o decreto recém-publicado que visa destravar o mercado de gás, o CEO da Shell está preocupado com a regulamentação da reinjeção do gás natural.  Ele nota que hoje as empresas do setor já têm contratos e planos de desenvolvimento da produção aprovados pela ANP, que não deveriam ser alterados.

Cristiano apoia a intenção do Governo de usar a PPSA – a estatal que representa a União nos contratos de partilha – para aumentar a oferta de gás, mas diz que os contratos de swap de óleo por gás que vierem a ser firmados entre a estatal e as petroleiras têm que ser baseados em preços de mercado.

Disponível também em podcast:

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