7 de nov, 2025
Renato Raduan assumiu a RD Saúde no início do ano e, logo em seu primeiro resultado como CEO, viu a ação despencar após divulgar número abaixo do esperado. O baque foi grande, mas serviu de ponto de virada, segundo o executivo.
No dia seguinte à divulgação do balanço, Raduan reuniu a diretoria e iniciou uma reestruturação: cortou 15% da estrutura corporativa e deu mais autonomia aos diretores. Depois de um tempo, viu as vendas voltarem a crescer acima do esperado. O impulso veio de uma nova febre no balcão: os medicamentos GLP-1, como Ozempic, Wegovy e Mounjaro, que já representam até 10% das vendas da rede. O UBS estima que a RD detenha 33% das vendas desses produtos no País – o dobro do seu market share médio.
Com isso, as ações da companhia voltaram a subir, mas ainda seguem distantes do high conquistado em agosto de 2024.
Nesta entrevista, Raduan disse não temer a concorrência com supermercados e marketplaces. Para ele, a capilaridade da RD e a rapidez de entrega das compras online são diferenciais difíceis de serem batidos pelos novos entrantes.