As ações da Fibria Celulose caem 4% hoje numa espécie de ‘tempestade perfeita’.
Lá fora, as commodities caem de preço com dados fracos da economia chinesa que saíram no fim de semana. O minério de ferro, por exemplo, hoje negociou abaixo de US$ 100 por tonelada, um nível considerado crítico. Os dados sobre o preço da celulose, que são semanais, saem amanhã.
Aqui no Brasil, o dólar continua fraco frente ao real. A Fibria é exportadora e se beneficia de um dólar mais forte.
Finalmente, num relatório distribuído aos clientes hoje cedo, a Goldman Sachs trocou sua recomendação de “compra” no papel por um “neutro”.
A Goldman diz que o cenário negativo para os preços da celulose chegou “antes do esperado”, com os estoques mundiais em níveis recordes — os maiores desde agosto de 2013 — apesar dos atrasos de novas plantas que ainda vão entrar em operação este ano.
A planta da Suzano no Maranhão, que começou a operar em 30 de dezembro, ainda não impactou significativamente a oferta, e a planta da Montes del Plata, no Uruguai, que deveria ter entrado em operação em março, só está entrando este mês.
Ou seja: a coisa ainda pode piorar.