A Cielo e a Alelo – ambas controladas por Bradesco e Banco do Brasil – estão revendo sua parceria comercial.
A Cielo disse hoje que fechou um novo contrato com a Alelo apenas para prestar serviços de rede – que envolve a captura e transmissão de transações feitas com os cartões da empresa de benefícios pela rede Cielo.
O novo contrato deve gerar R$ 37 milhões em receitas para a Cielo em 2022 e tem validade de cinco anos.
Até o ano passado, a Cielo também prestava para a Alelo o serviço de processamento de transações, mas esse contrato vai ser encerrado neste trimestre, e a Cielo prevê receber apenas um valor residual por esse serviço.
Desde 2020, a Alelo vinha desenvolvendo uma plataforma própria para internalizar o processamento de transações e deve concluir essa migração até o mês que vem. Em 2020, a Cielo recebeu R$ 31 milhões da Alelo por esse serviço e, em 2021, o valor caiu para menos da metade, ou R$ 14 milhões.
Para analistas, o impacto do fim desse contrato para a Cielo é mínimo por conta dos pequenos valores envolvidos.
Como as duas empresas têm os mesmos controladores, a Cielo deu o disclosure dos contratos entre partes relacionadas.
Por volta das 13h, a ação da Cielo caía 0,85%, cotada a R$ 2,32. O Ibovespa recuava 0,44%.