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A Cogna não é mais a mesma, e o papel voltou a andar. Conversamos com o CEO

28 de abr, 2025

Apesar de ainda estar distante dos tempos áureos, a ação da Cogna é o grande destaque do Ibovespa em 2025: desde o início do ano, o papel já andou 134%.

Nos últimos 12 meses, o papel sobe 12,5%, comparado a uma queda de 5,7% na Yduqs e uma queda de quase 15% na Anima. 

Para o CEO Roberto Valério, o principal trigger para esta performance foi a Cogna ter entregado o guidance do ano passado. 

Em 2024 a Cogna fez um EBITDA de R$ 2,17 bilhões e uma geração de caixa operacional de R$ 1,04 bilhão – praticamente em linha com os valores prometidos em 2020, quando a empresa publicou um guidance para os quatro anos seguintes. 

Mas o ceticismo ainda é grande. 

Analistas e gestores disseram ao Brazil Journal que preocupa o fato do resultado ter sido impactado por efeitos não-recorrentes – como R$ 806 milhões de reversão de contingências tributárias. 

Na semana passada, o JP Morgan rebaixou a ação de ‘compra’ para ‘neutro’, dizendo que ainda há pouca visibilidade sobre a geração de caixa futura. Além disso, o banco diz que a empresa está muito exposta no EAD, que hoje enfrenta o risco de uma nova regulamentação. 

Valério não vê as coisas dessa forma. 

“A gente é transparente e mostramos tudo. O investidor é que precisa decidir se é one-off ou não. Mas é curioso: quando impacta negativamente, ninguém chama de one-off. Quando reverte, aí chamam,” disse Valério. 

Confira a entrevista completa em texto clicando aqui.

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