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Por que o Brasil avançou mais em saúde do que em educação

25 de set, 2024

As políticas públicas voltadas para a saúde no Brasil evoluíram mais que as de educação nas últimas décadas – e o SUS teve papel fundamental nisso, diz o economista Rudi Rocha. “Há muitos desafios pela frente, mas conseguimos construir algo muito difícil e importante,” afirmou Rocha, que é especializado em avaliação de políticas públicas, economia da saúde e demografia.

Rocha lembra que, antes da criação do SUS, que surgiu com a Constituição de 1988 e foi regulamentado em 1990, a expectativa de vida no Brasil estava abaixo da média de países com renda semelhante à nossa. Hoje, está um pouco acima.

Neste episódio de Lado B, Rocha também reflete sobre como usar o exemplo da saúde na educação. Para ele, é preciso integrar os esforços na gestão dos recursos da educação básica com políticas voltadas à saúde e assistência social, enfrentando problemas como pobreza e violência, que prejudicam o desempenho escolar.

Doutor em economia pela PUC-Rio, Rocha é professor da Escola de Administração de Empresas da FGV em São Paulo, diretor de pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas da Saúde (IEPS), além de vencedor de prêmios e grants internacionais, como o Newton Advanced Fellowship e o Grand Challenges Explorations.

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