A Conductor — a maior empresa de infraestrutura de pagamentos e ‘banking as a service’ da América Latina — acaba de levantar US$ 20 milhões com o Temasek, o fundo soberano de Singapura que já investiu em startups como a Neoway e Bionexo.
A captação continua uma rodada que a Conductor fechou há um mês, quando levantou US$ 150 milhões com o Viking Global Investors, um hedge fund de Connecticut com US$ 34 bi sob gestão, e a Sunley House Capital, uma afiliada da Advent.
A Conductor é controlada pela Riverwood Capital, que investiu na empresa em 2014, e também tem a Visa como investidor.
A Conductor não é uma startup. Fundada há mais de 20 anos, ela foi a primeira empresa brasileira a oferecer uma solução ‘white label’ para que empresas de diferentes setores — do varejo à educação — criem sua própria wallet, emitam seu cartão de crédito ou coloquem no ar seu próprio banco digital.
Hoje, a Conductor atende mais de 100 clientes que somam 85 milhões de contas abertas ou cartões emitidos.
A empresa deve processar R$ 100 bilhões em transações este ano e fazer uma receita líquida de R$ 400 milhões, quase o dobro do ano passado. (Desde 2012, a empresa teve um crescimento médio anual composto de 46%, multiplicando sua receita por mais de 10x).
A capitalização será usada para acelerar a entrada da Conductor no resto da América Latina — tanto de forma orgânica quanto por aquisições. A Conductor começou a expansão internacional neste ano e já está no México, Peru, Colômbia, Argentina e Equador.
A rodada vem cinco meses depois da Conductor comprar a Muxi, adicionando a seu portfólio uma solução de processamento de transações de cartões voltada a adquirentes e sub-adquirentes.
ARQUIVO BJ
SWAP, a máquina de criar wallets e bancos digitais (em poucos dias)