28 de out, 2025
A falta de infraestrutura é um dos grandes problemas do Nordeste. Um estudo da CNI mostrou que 74% dos empresários consideram a infraestrutura da região regular, ruim ou péssima.
O maior desafio da Neonergia Coelba – que pretende investir R$ 13 bilhões na Bahia até 2027 – é contratar profissionais qualificados para construir a sua própria infraestrutura. “Para tentar diminuir o problema, criamos uma escola com o Senai e já formamos 2 mil profissionais,” disse o CEO Thiago Guth durante o evento O Nordeste é um Brasil, promovido pelo Brazil Journal em Salvador na semana passada.
José Firmo, CEO da PetroReconcavo, não enfrenta o problema de mão de obra – “somos um exportador de talentos para o Brasil” –, mas está diante de um cenário de subutilização da infraestrutura instalada na região por falta de investimentos em produção no setor.
“Precisamos de pujança na indústria e isso será feito com abertura de mercado, habilitando novos campos e financiamentos para que as empresas continuem investindo,” disse.
Já a Motiva Trilhos defende uma regulação única para que as empresas consigam desenvolver a mobilidade urbana em todo o País, pois atrasa o desenvolvimento de novas linhas de metrô e trens urbanos – um dos pontos da baixa produtividade no País.
“O nosso papel é atuar junto com o poder concedente para construir o melhor modelo de funcionamento para cada cidade,” disse André Salcedo, CEO da empresa.
O evento, que foi patrocinado por BNB e pelo Grupo Entre, teve mais três painéis, em que se discutiu o potencial que o BID enxerga na região, o papel do microcrédito no Nordeste e oportunidades de investimento Os vídeos de todos os painéis estão disponíveis no site do Brazil Journal.