A Viveo — que no mês passado preferiu adiar seu IPO a reduzir sua ambição de preço — acaba de publicar os resultados de seu primeiro trimestre.
A empresa de medicamentos e materiais para a saúde disse que sua receita líquida aumentou 76% em relação ao ano passado, em grande parte como resultado de suas seis aquisições ao longo de 2020.
O crescimento orgânico foi de 13,9%, impulsionado principalmente pelos canais de laboratórios e varejo — principalmente farmácias e supermercados — já que hospitais e clínicas, tipicamente responsáveis por 70% do faturamento, voltaram a ser afetados pelos lockdowns.
O EBITDA ajustado atingiu R$ 108 milhões no trimestre, uma alta de de 61,2% (com crescimento orgânico de 14,9%), um número que já captura as sinergias dos M&As fechados ao longo de 2020.
A companhia — resultado da fusão de empresas como a Cremer e a Mafra Hospitalar — teve um lucro líquido ajustado de R$ 51,6 milhões, crescimento de 93,1% em relação ao mesmo tri do ano anterior.
A Viveo pretendia levantar R$ 1,5 bilhão em um IPO que avaliaria a companhia entre 11x e 14x EV/EBITDA 2021, ou de R$ 5,6 bilhões a R$ 7 bilhões (post money).
Em março, a companhia comprou duas fabricantes de lenços e toalhas umedecidas.
A Viveo também disse que a Far.Me, sua investida que oferece assinatura de medicamentos a pacientes crônicos, aumentou em 50% sua base de clientes recorrentes.