O olist — uma plataforma que ajuda pequenos lojistas a venderem na internet — acaba de levantar R$ 144 milhões com a Goldman Sachs e a Redpoint eVentures.
A captação adicional faz parte da rodada Série D que a companhia anunciou em novembro e que foi liderada pelo Softbank. Na época, ela levantou outros R$ 310 milhões.
O fundador Tiago Dalvi disse ao Brazil Journal que as conversas com a Goldman, que investiu por meio de seu fundo de private equity global, já vêm desde meados do ano passado. A ideia era que o investimento tivesse entrado junto com o do Softbank, mas o banco foi rigoroso na diligência e o processo só foi concluído agora.
O capital adicional vai aumentar o poder de fogo da startup para executar sua agenda agressiva de M&As e seu plano de internacionalizar a operação.
Tiago diz que o olist tem 20 empresas no pipeline para aquisição, dentro dos segmentos de software de ERP; serviços financeiros como wallets, pagamentos e antecipação de recebíveis; e soluções complementares para o ecommerce, como ferramentas de inteligência de preços.
A outra vertical prioritária é a de logística, que o olist iniciou com a compra da PAX e na qual já atende mais de 100 clientes relevantes — incluindo nomes como GPA, C&A e Carrefour. A ideia agora é abrir o serviço para o mercado em geral.
Fundado em 2015, o olist tem três produtos: o Store, responsável por 85% da receita e que funciona como uma camada de inteligência entre pequenos lojistas e os marketplaces, o Shop, uma solução de criação de lojas virtuais, e o PAX.
Tiago diz que parte dos recursos vai financiar as ambições globais do olist, que já opera em alguns países com o Shop, mas pretende levar todo seu portfólio de produtos para diversas regiões da América Latina e Europa.
Depois de dobrar de tamanho no ano passado, o olist espera multiplicar sua receita por 2,5x este ano. Segundo o fundador, o Store já chegou ao breakeven e o Shop acaba de bater 200 mil clientes.
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