A Disney acaba de anunciar que vai retirar todo os seus filmes da Netflix e começar o seu próprio serviço de ‘streaming’ em 2019 — o primeiro grande movimento de um estúdio de cinema para verticalizar seu conteúdo da produção à distribuição.
Entre as grandes empresas de mídia americanas, a CBS já tem uma operação robusta de ‘over the top’ (conteúdo transmitido pela internet, sem passar por cabos ou satélite), mas a decisão da Disney tem escala e importância estratégica muito mais relevantes.
O anúncio vem um dia depois da Netflix adquirir a Millarworld, um selo de histórias em quadrinho, garantindo acesso a super-heróis que podem se tornar filmes e franquias.
Para resolver o desafio tecnológico do streaming, a Disney está pagando US$ 1,58 bilhão pelo controle da BAM Tech, na qual já tinha 33% desde agosto do ano passado.
“Isso representa uma grande mudança estratégica para a companhia,” o CEO Bob Iger disse à CNBC. “Achamos que ter o controle de uma plataforma … vai nos dar controle sobre o nosso destino.”
A ação da Netflix cai 3,4% no aftermarket em NY.