Depois de dizer que está estudando um follow-on, o BTG está dizendo a investidores que a eventual oferta será relativamente pequena, semelhante à que o banco fez em janeiro, quando levantou R$ 2,6 bilhões.

Em conversa com investidores hoje durante a CEO Conference, o CFO João Marcello Dantas, disse que o banco tem optado por emissões menores, para “entregar o prometido e depois, se for o caso, captar mais.” 

Desde o último follow-on — a R$ 92,52 por ação — o BTG fechou joint ventures com diversos escritórios de agentes autônomos, aumentou sua participação no Banco Pan e comprou a Kinvo, um consolidador de carteiras. O banco ainda negocia a compra da Universa, a empresa dona da Empiricus e da gestora Vitreo, ainda que esta operação pareça encontrar dificuldades para fechar.

Os planos para um novo follow-on acontecem num momento em que a ação do BTG negocia ao redor de R$ 121, uma alta de 142% nos últimos doze meses (contra 40,6% do Ibovespa).

O BTG vale R$ 113 bilhões na B3, quase metade do valor de mercado do Bradesco (R$ 235 bi) e quase o mesmo que a XP (R$ 114,2 bi ou US$ 21,7 bi).