Num movimento de proporções sísmicas, quase 20 executivos estão deixando a área de private banking da XP para montar um nova empresa de gestão de fortunas na qual o BTG Pactual terá 49%, duas pessoas a par do assunto disseram ao Brazil Journal.

A informação — que já circula entre executivos de private banking — foi antecipada pela coluna de Lauro Jardim.

A transação — nos moldes da recente compra da EQI pelo banco de investimentos — é a investida mais agressiva do BTG para ganhar corpo no mercado de assessoria de investimentos e o mais recente rearranjo no mercado de private banking, que também viu a saída de quase 20 executivos do Credit Suisse no final de julho. 

Dos 20 executivos que estão saindo, sete são sócios da XP. De acordo com pessoas envolvidas no negócio, os executivos mais sêniores da área permanecem na XP, como Beny Podlubny (o head do private), Paulo Leme e Sérgio Mattar, ambos contratados recentemente.

O movimento acontece num momento em que a XP tentava criar uma regra de non-compete para todos os funcionários acima de uma certa senioridade.

De acordo com as fontes próximas ao assunto, a XP está tentando reverter o movimento, mas o contrato já estaria assinado e prevê uma multa muito pesada.