A Rumo acaba de levantar R$ 6,4 bilhões num follow-on que posiciona a maior operadora ferroviária do País para acelerar o investimento em novos projetos e pré pagar concessões. 

A oferta saiu a R$ 21,75/ação — um troco abaixo dos R$ 22 a que o papel estava negociando antes do anúncio da transação — e o hot issue foi parcialmente exercido. 

A oferta prioritária foi exercida em mais de 60% pelos atuais acionistas, numa contínua demonstração de confiança numa companhia cujo valor de mercado foi de R$ 4 bilhões (na fusão com a ALL) para R$ 35 bi em apenas quatro anos. 

Na parcela não-prioritária da oferta, a demanda foi dividida igualmente entre investidores locais e internacionais. 

A Rumo pretende usar os recursos para pré pagar a concessão da Malha Paulista — já aprovada pela ANTT — bem como pré pagar a concessão da Ferrovia Norte-Sul. O pré pagamento de ambas as concessões gera uma economia anual de R$ 700 milhões para a empresa. 

Os coordenadores da oferta foram Bradesco BBI e BTG Pactual (líderes), Itaú BBA, JP Morgan, Banco do Brasil e Safra. Também no sindicato: Credit Suisse, XP, Goldman Sachs, Citigroup e Morgan Stanley.

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