A Pague Menos publicou hoje os resultados de seu terceiro tri com um desempenho histórico para o período, com recorde em quatro indicadores fundamentais: lucro líquido, receita bruta, EBITDA ajustado e fluxo de caixa livre.

Segundo o CEO da Pague Menos, Jonas Marques, os resultados mostram que as mudanças estratégicas na operação ocorridas ao longo dos últimos meses estão na direção correta – e com bases firmes para um crescimento e entrega consistente de resultados.

O lucro líquido no terceiro tri foi de R$ 53,9 milhões – uma margem líquida de 1,5% – revertendo o prejuízo de R$ 400 mil registrado um ano antes.

Já a receita bruta aumentou 14% ano contra ano e chegou a R$ 3,5 bilhões.

O EBITDA ajustado teve uma forte alta de 32,6% na comparação anual e fechou o tri em R$ 190,7 milhões. Com isso, a margem EBITDA subiu 0,7 ponto e chegou a 5,4% no trimestre – um recorde histórico de rentabilidade operacional para um terceiro trimestre.

Mantendo o ritmo visto no segundo tri, o ciclo de caixa chegou ao seu melhor resultado desde 2020, com 51 dias.

“São resultados que coroam um trabalho intenso focado no processo de renovação e de ajuste nas nossas operações e no foco em execução perfeita ao longo dos últimos meses”, disse Jonas. “Nossa evolução operacional e captura acelerada das sinergias com Extrafarma impactaram de forma muito positiva a nossa rentabilidade e geração de caixa.”

O same-store sales também teve uma forte alta no ano e subiu 13,6% – com lojas maduras aumentando quase o triplo da inflação do período, chegando a 12,7%.

A Pague Menos também divulgou que a captura de sinergias da compra da Extrafarma alcançou R$ 234 milhões – chegando a 90% do topo do range projetado na época da aquisição.

Além disso, o CEO celebrou o crescimento de market share em todas as regiões do País.

No Nordeste, a rede voltou a superar a marca de 20% de participação de mercado – a maior desde 2020. Já na Região Sudeste, o crescimento médio por loja foi aproximadamente duas vezes maior que a média dos concorrentes. “Todos esses indicadores evidenciam que estamos no rumo certo e que esperamos continuar entregando um crescimento robusto nos próximos meses”, disse Jonas.

A Pague Menos também apresentou redução de dívida e alavancagem.

Ano contra ano, a dívida líquida teve uma redução de R$ 74,9 milhões e chegou a R$ 1,3 bilhão.

O índice de dívida líquida/EBITDA, por sua vez, caiu para 2,2x, acumulando uma redução de 0,2x nos últimos 12 meses e de 0,9x desde o pico visto no segundo tri de 2023. Jonas prevê encerrar o ano com uma alavancagem abaixo de 2x.

“A nossa trajetória de desalavancagem fica ainda mais evidente ao incluir no cálculo da dívida a recomposição do contas a receber e parcelas pagas pela aquisição da Extrafarma, que absorveram parte da geração de caixa recente”, disse Jonas.

Com essas antecipações, a alavancagem financeira ajustada foi reduzida de 3,8x para 2,8x na comparação anual.

Integração e aceleração das vendas

Os resultados colhidos com a integração da Extrafarma têm sido um destaque, diz Jonas.

O bom desempenho, segundo ele, foi alcançado principalmente por conta da aceleração no crescimento de vendas e avanço na otimização do footprint da companhia.

Atualmente, a marca Extrafarma segue presente nos estados do Amapá, Pará, Maranhão e Ceará. Até o final do terceiro tri deste ano, 111 lojas da Extrafarma foram convertidas em Pague Menos.

Um forte ritmo de vendas, alinhado à tendência positiva observada desde o início do ano, também marcou o bom trimestre da Pague Menos.

O crescimento de 13,9% nas vendas totais foi o maior registrado em sete anos. Para o CEO, o desempenho se mostra ainda melhor ao se considerar fatores como a desaceleração inflacionária e o menor ritmo de expansão orgânica da rede – tendo em vista o foco em desalavancagem.

Além das vendas no tri, houve ainda um crescimento de 7,6% na quantidade de atendimentos e aumento de 5,9% no ticket médio, acima da inflação – mesmo com estabilidade no número de lojas.

A base de clientes ativos, por sua vez, alcançou um recorde de 21,1 milhões nos últimos 12 meses, enquanto a parcela de clientes omnichannel chegou a 9,4%, 1,4 p.p. acima do período anterior.

Os consultórios farmacêuticos do Clinic Farma, uma iniciativa da Pague Menos lançada em 2016, registraram 1,9 milhão de atendimentos no período, com 7 milhões realizados nos últimos 12 meses.

Levantamento recente da Clinicarx, a maior plataforma de serviços de saúde para o varejo farmacêutico, aponta que a Pague Menos tem o maior volume de atendimentos no mercado, com uma produtividade de serviços realizados por loja 4,5x superior ao segundo colocado do ranking, dentre redes com mais de 100 lojas.

Segundo Jonas, o compromisso da Pague Menos com os pilares de atuação foi um fator importantíssimo para a empresa alcançar os bons resultados desse período.

“Nada disso seria possível sem o claro propósito de sermos a melhor empresa do varejo farmacêutico, com a oferta dos melhores serviços em saúde”, disse Jonas.

“Temos convicção de que estamos no caminho certo, contando ainda com um espaço enorme para crescer e melhorar nossas operações. Nunca estaremos satisfeitos. Podemos muito mais.”

A ação fechou o dia a R$ 3,34, com alta de 8%, com a companhia valendo R$ 1,94 bilhão na Bolsa.

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