Uma das gestoras de investimento mais respeitadas do País, a M Square Brasil está adotando um novo nome: VELT Partners.

A mudança na placa segue uma reestruturação societária ocorrida em 2016, quando a velha M Square foi cindida em duas empresas: a M Square Internacional, que investe em ações internacionais e ficou com Arthur Mizne, e a M Square Brasil, que faz a gestão de ações brasileiras e ficou com Maurício Bittencourt.

Como parte da cisão, Mizne – que fundou a companhia em 2007 como um dos primeiros veículos estruturados para investimentos em ações globais – manteve os direitos sobre a marca M Square.

“Na prática, nós sempre atuamos como duas empresas diferentes, com equipes separadas”, diz Mauricio Bittencourt. “Até que percebemos que fazia mais sentido estar separados do que juntos.”

Na reestruturação, ficou acordado que a gestora local teria que mudar de nome. O processo, conduzido pela consultoria de marcas Interbrand, foi concluído agora. A mudança ocorrerá também nos fundos da casa que possuem ‘M Square’ na razão social.

A VELT, que segue a cartilha clássica do value investing, gere cerca de R$ 4,5 bilhões. O nome é um acrônimo para ‘Value, Excellence e Long-Term’, os valores que guiam a casa. “Nesta indústria, parece que todos os bons nomes estavam tomados”, diz Bittencourt.   

Os sócios e os investidores seguem os mesmos.

Ao longo de sua história, a velha M Square formou profissionais que mais tarde saíram para vôo solo. Francisco Utsch, um sócio relevante da casa, fundou a Kiron, uma outra gestora de ações, no ano passado.

Marcelo Magalhães, um dos primeiros sócios, foi para a JGP gerir o JGP Explorer, e agora está montando sua própria gestora.

Alexandre Liuzzi saiu para empreender e recentemente montou a Mar Ventures, uma aceleradora de startups.

Mais recentemente, Christiano Galló, que era responsável por strategic research, saiu para estruturar um veículo de investimentos familiar.