Viveo — BTG e Bradesco BBI começaram a cobrir a Viveo com recomendação de compra. A holding que reúne os negócios da Cremer e da Mafra Hospitalar fez seu IPO no mês passado.
O preço-alvo do BTG é de R$ 33, implicando um upside de 38%. O Bradesco vê o preço-alvo a R$ 34,80 ao fim de 2022, com um upside de 43%. A ação negocia a R$ 24.
Natura — O BTG manteve a recomendação de compra para Natura, com preço-alvo de R$ 70, após uma reunião com o CEO, João Paulo Ferreira. O papel opera perto de R$ 50.
O relatório destaca a digitalização das vendas, com 11% vindo de social selling e canais de e-commerce já este ano e planos de atingir 20-25% até 2023.
Além disso, o recrutamento digital foi responsável por 80% dos novos representantes no Brasil — e eles são, em média, 10 anos mais jovens que a média atual da empresa.
ClearSale — O Santander começou a cobrir a ClearSale com indicação de compra, citando a empresa como uma “boa forma de diversificar um portfólio de fintechs”. A empresa de soluções antifraude concluiu seu IPO em julho.
Para o banco, o preço-alvo do papel é de R$ 42. A ação está ao redor de R$ 27,70.
Itaú rebaixa Bolsa — Para o Itaú BBA, o cenário macroeconômico no Brasil se deteriorou, com expectativas mais altas para Selic e inflação, riscos fiscais em alta e cenário hidrológico desafiador.
O banco reduziu seu preço-alvo para o Ibovespa de 152.000 mil pontos para 120.000 mil pontos ao fim deste ano. Além disso, revisou a carteira recomendada, reduzindo a exposição a nomes de alto crescimento e incluindo empresas mais defensivas. Saem Bradesco, Magazine Luiza e Méliuz. Entram Energisa, Eneva e WEG.
Top of mind — O Itaú também fez uma análise das calls de resultados do 2º trimestre de 147 companhias da América Latina.
Os três principais tópicos: pricing, digitalização e crescimento. Em relação ao trimestre anterior, aumentaram as discussões sobre crescimento, iniciativas estratégicas, ESG, dividendos e buybacks.
Houve mais evidências de uma recuperação, com mais menções aos termos “forte crescimento”, “forte demanda” e “recuperação”.
Locaweb — O Bank of America começou a cobrir a Locaweb com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 29, implicando upside de 15%. O papel está abaixo de R$ 25.
Apesar de acreditar nos fundamentos de médio e longo prazo, o BofA vê aumento da concorrência com a Nuvemshop e pressão para conter o ‘churn’ no curto prazo.
Méliuz — O BofA também iniciou a cobertura de Méliuz com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 9 ao fim de 2022, também vendo um futuro brilhante, mas com potenciais desafios no curto prazo. A ação, que acaba de ser splitada 1:6, opera a R$ 7,60.
GetNinjas — Outro início de cobertura do BofA. Recomendação de compra e preço-alvo de R$ 28, quase o dobro do preço de tela.
O BofA acredita que parcerias como a que a empresa fez com o Banco Pan podem ajudar a GetNinjas a diversificar suas fontes de receita e prover serviços financeiros aos profissionais que buscam a plataforma.
Totvs — Finalmente, o BofA retomou a cobertura de Totvs e disse que a companhia é seu ‘top pick’ entre as medium caps. O banco deu ‘compra’ com preço-alvo de R$ 56, implicando um upside de cerca de 45%. A ação opera a R$ 38,60.
A companhia está “movendo na direção certa por meio de suas três linhas de negócios: Management, Techfin e Business performance,” escreveram os analistas Fred Mendes e Mirela Oliveira.