A BossaBox, que monta squads para desenvolver produtos digitais para startups e grandes empresas, acaba de receber R$1,6 milhão em sua primeira rodada de investimentos, que avaliou a empresa em cerca de R$ 12 milhões.
 
A rodada foi organizada pelo SaaSholic, um veículo de investimento-anjo de Diego Gomes (CEO da Rock Content), mas o maior cheque foi colocado pela Redpoint eVentures.
 
Outros investidores incluem a B1 (o veículo de investimentos de Pedro Sirotsky), Renato Freitas (fundador da Yellow e 99), Guilherme Horn (ex-diretor de inovação da Accenture) e outros nomes do setor de tecnologia.

A BossaBox recruta, qualifica e conecta profissionais de tecnologia (gerentes de produto, desenvolvedores e designers) a startups e grandes empresas que querem se transformar digitalmente, formando squads multidisciplinares que trabalham remotamente no desenvolvimento de aplicações web ou mobile. 

 
A empresa facilita o trabalho dos squads padronizando processos, dando acesso a ferramentas e conteúdos que seriam restritos se estivessem trabalhando como freelancers e cuidando da segurança de informações e pagamentos.
 
Trata-de de um modelo de negócios similar ao da Gigster, uma startup do Vale que há dois anos recebeu um cheque de US$ 20 milhões de um grupo formado pela Redpoint Ventures, Y Combinator, Andreessen Horowitz, e a Sound Capital de Ashton Kutcher.
 
Hoje, a BossaBox tem cerca de 5.200 profissionais remotos e sua receita cresce 20% ao mês. 
 
Com a rodada, a meta da empresa é faturar cerca de R$4 milhões este ano e R$12 milhões em 2020. 

A BossaBox já desenvolveu mais de 100 produtos para clientes como Unidas, Cia Hering e Unilever. Por conta de seu principal investidor, o escritório da startup fica no Cubo, o espaço de empreendedorismo mantido pelo Itaú e pela Redpoint eVentures. 

A empresa foi fundada em 2017 por André Abreu (formado em administração de empresas pela FGV/EAESP), Eduardo Koller (formado em ciências da computação pela UFABC), Giovanni Salvador e João Zanocelo (ambos formados em marketing na ESPM).  Ainda na faculdade, os sócios começaram a trabalhar em projetos de tecnologia trazidos por clientes da consultoria do pai de um deles.