GIC e Carlyle venderam hoje um bloco de 37 milhões de ações de Rede D’Or a R$ 70, uma transação que movimentou R$ 2,6 bilhões.

O sole bookrunner foi o BankofAmerica, que deu a garantia firme. Os vendedores falaram com pelo menos dois outros bancos.

Este foi o maior bloco do ano e terceiro maior da história, depois da Vale em 2020 (R$ 8,1 bilhões) e da SulAmérica em 2019 (R$ 2,7 bilhões).

O GIC foi responsável por 75% da venda; o Carlyle, pelo saldo. 

Apesar de um desconto de 4,5% sobre o fechamento de ontem, os R$ 70 representam um prêmio de 2% — em dólar — sobre o valor do follow-on de três meses atrás, que saiu a R$ 71 com um câmbio de R$ 5,31 à época.

Na oferta de hoje, com o câmbio a R$ 5,13, o papel saiu a US$ 13,65, contra os US$ 13,35 de maio.

A oferta foi tomada por fundos locais (60%) e fundos internacionais (40%), e teve a participação de fundos long-only relevantes.

Depois da oferta de hoje, o GIC reduziu sua participação na Rede D’Or de 23% para 21,7%, e o Carlyle de 8,9% para 8,4%.

Depois que o bloco trocou de mãos, a ação começou a cair em linha com o mercado. No final da tarde, a Rede D’Or negociava a R$ 69,30 — queda de 5,5% — e valia R$ 138 bilhões.