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Setor de saúde está saturado, diz Júnior, da Amil

30 de set, 2024

A margem líquida das operadoras de saúde foi de 0,8% em 2023. Para José Seripieri Júnior, presidente da Amil, o setor está saturado, o que tende a gerar uma maior consolidação e fortalecimento de modelos verticalizados, com custos menores. Na visão de Júnior, como é mais conhecido, “ninguém ganha com isso”. A saída, diz, é o crescimento do mercado, o que tornaria o modelo de negócios mais sustentável. “O plano de saúde individual deveria ser a grande porta de acessibilidade, desde que haja maior previsibilidade jurídica e de atendimento,” afirmou durante o evento Saúde não tem preço. Mas tem custo, realizado pelo Brazil Journal no último dia 26.

Henrique Salvador, presidente do conselho da rede Mater Dei, acredita que é preciso melhorar a produtividade para otimizar a alocação de recursos. “O setor de saúde deveria aprender com outras indústrias.” Ícaro Vilar, CEO da rede de clínicas AmorSaúde, disse que não há bala de prata para resolver os problemas do setor ao defender o modelo de negócios da sua empresa. Ele também é vice-presidente internacional do Cartão de Todos, um cartão de benefícios que oferece aos usuários a possibilidade de ter acesso a consultas e exames de baixa complexidade.

O evento Saúde não tem preço. Mas tem custo teve quatro painéis, com temas relacionados a como garantir acesso a serviços de saúde, qualidade e sustentabilidade financeira das empresas. O evento contou com a participação de Paulo Rebello, diretor-presidente da ANS, Jeane Tsutsui, CEO do Fleury, Sidney Klajner, presidente do Einstein, Daniel Pereira, diretor da Anvisa e outros grandes nomes do setor. Os vídeos de todos os painéis estão disponíveis no site do Brazil Journal.

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