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Rumo não quer ser protagonista nos próximos leilões. “Só se fizer sentido”

21 de nov, 2024

Com projetos simultâneos que demandam bilhões de reais em investimentos, a Rumo decidiu que não quer ser protagonista nos próximos leilões de ferrovias. Segundo o CEO Pedro Palma, a companhia de logística da Cosan vai “olhar absolutamente todos os projetos ferroviários que forem colocados na rua pelo governo”, mas só vai fazer propostas “que façam sentido econômico, dentro do nosso portfólio e na nossa capacidade de execução.”

“Não vamos fazer absolutamente nada que coloque em risco aquilo que nos comprometemos a entregar para clientes e para o mercado,” disse o executivo. Uma dessas entregas é a ampliação da linha ferroviária no Mato Grosso, que vai chegar até a cidade de Lucas do Rio Verde. Somente na primeira fase, os aportes podem chegar a R$ 4,3 bilhões.

O mercado, então, especulou se a Rumo teria condições de fazer o investimento sozinha ou se precisaria de um parceiro. “Será um projeto 100% nosso,” afirma Palma. “Estamos com um balanço sólido, com uma alavancagem na faixa de 1,5x, então temos capacidade de fazer os investimentos.” O executivo disse “adorar fazer parcerias estratégicas”, mas que elas podem ocorrer em outros segmentos.

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