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Por que a mineração brasileira perdeu espaço no mercado global

22 de ago, 2024

No evento Fronteiras da Mineração, promovido pelo Brazil Journal, os CEOs de algumas das principais mineradoras do País debateram a perda de espaço das empresas brasileiras no mercado internacional. Os executivos falaram sobre a responsabilidade dos diferentes governos nisso e também sobre como as companhias podem se tornar mais competitivas.

Para Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale, Lucas Kallas, fundador e CEO da Cedro, e Raul Jungmann, presidente do Ibram, a importância da mineração não é bem compreendida aqui. “A mineração nunca foi prioridade para o Estado”, disse Bartolomeo. Não é uma questão de um ou outro governo, mas generalizada, acrescentou o executivo.

Na visão de Ana Sanches, CEO da Anglo American Brasil, o Estado deveria garantir o arcabouço regulatório e uma carga tributária “coerente” para o setor se desenvolver. As empresas precisam buscar “desenvolvimento tecnológico e novas formas de minerar”.

Raul Jungmann criticou o imposto seletivo para a mineração, que foi incluído na reforma tributária, e afirmou que nenhum outro país tem taxação semelhante para o setor.

Os executivos falaram também sobre perspectivas com a desaceleração da China. Nesse cenário, disse Lucas Kallas, as companhias precisam ser ainda mais eficientes em custo e buscar se diferenciar em qualidade.

O evento Fronteiras da Mineração aconteceu no último dia 20, em São Paulo, e reuniu alguns dos principais executivos e especialistas do mercado de mineração. Veja os vídeos dos demais paineis.

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