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PetroReconcavo quer consolidar mercado das junior oils; só falta resolver o capex

1 de nov, 2023

A PetroReconcavo quer se posicionar como uma das possíveis consolidadoras do mercado de junior oils no Brasil. A empresa tem R$ 700 milhões em caixa, fruto de um follow-on feito em 2022 que tinha como objetivo comprar o Polo Bahia Terra – a venda, porém, foi descartada pela Petrobras, dona do ativo, no mês passado.

O CEO Marcelo Magalhães acredita que a empresa leva vantagem sobre a concorrência por causa do custo de operação menor além de uma baixa alavancagem. “Existem oportunidade grandes de isso acontecer em um futuro próximo, sobretudo se houver uma queda de preço do petróleo no mercado internacional,” disse Magalhães.

Hoje, o valor da ação da PetroReconcavo não está no melhor momento para uma consolidação: o preço caiu 30% em 12 meses – enquanto os papéis de Prio e Petrobras (apesar de todos os problemas) tiveram fortes altas no período especialmente com a alta do preço do barril de petróleo.

O grande motivo dessa queda foi um aumento do CAPEX divulgado pela empresa no início do ano para intensificar a produção, algo que não estava no radar do mercado. Segundo o CEO, o que ocorreu foi uma falha de comunicação – isso porque o investimento em novas áreas tende a diminuir com o tempo em função de ganhos de eficiência.

“O que eu acho que ocorreu foi uma falta de entendimento entre as partes. A indústria em óleo & gás, com exceção da Petrobras, é algo recente. Estamos em um processo de aprendizagem para o mercado,” disse Magalhães.

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