26 de dez, 2025
As Havaianas voltaram ao centro da cultura pop – das passarelas europeias ao topo do The Lyst Index – no mesmo momento em que a Alpargatas começa a colher os frutos de um turnaround longo e doloroso. No terceiro tri, a companhia entregou uma rentabilidade recorde refletindo ganhos de eficiência, simplificação do portfólio e uma profunda reengenharia operacional.
O mercado está gostando do que vê: a ação sobe quase 90% em 12 meses, embora ainda esteja distante do pico da pandemia. O ceticismo persiste, sobretudo pela expansão internacional, que já frustrou investidores no passado. Ainda assim, a percepção é de que a execução mudou de patamar.
“Pela primeira vez em anos, todos os ventos sopram na mesma direção para a Alpargatas. O chinelo está de novo na moda. A Havaianas está na moda,” disse o CEO Liel Miranda.
A operação internacional reduziu prejuízos, voltou a crescer na Europa, avança na Ásia e aposta num novo modelo nos Estados Unidos com um distribuidor exclusivo. Com custos sob controle, menor dependência de volume para gerar margem e uma estratégia de marketing mais integrada, a companhia tenta agora provar que a retomada cultural pode, enfim, se traduzir em crescimento sustentável — e em valorização na Bolsa.
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