8 de maio, 2023
A Loggi decidiu voltar às origens e refinar os serviços prestados para a pessoa física. Além da entrega dentro da mesma cidade, a empresa passou a oferecer recentemente entregas para outros lugares do Brasil. O movimento sinaliza o início de uma disputa pelo serviço de entregas hoje dominado pelo Sedex, dos Correios.
A referência para atender o cliente pessoa física vem de fora, diz o CEO Thibaud Lecuyer. Segundo ele, o brasileiro recebe, em média, cinco pacotes por ano, enquanto o chinês recebe 65 e os americanos, 55. “No mínimo, podemos crescer 10 vezes. Se não fizermos, outros vão fazer.”
A Loggi construiu a maior malha privada do Brasil, cobrindo mais de 4 mil cidades e 91% da população, ao fazer entregas para grandes varejistas. “No ano passado, decidimos descer mais um nível para atender as PMEs, porque elas tinham poucas soluções, estavam na mão de um player, ou pagavam caro por um serviço de média qualidade”, diz Lecuyer.