19 de dez, 2024
Alta rotatividade, aumento de afastamentos e queda de produtividade. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais quantificou: os transtornos mentais provocam uma perda de quase R$ 400 bilhões por ano no País, o equivalente a 4,7% do PIB nacional.
A boa notícia é que algumas empresas começam a se preocupar com o assunto e a tomar ações concretas. O grupo Haganá, que tem 16 mil funcionários e atua em segurança patrimonial, criou uma área de “felicidade corporativa”. “O ambiente tóxico nas empresas era normalizado, mas não é mais,” diz Ana Carolina Rangel, responsável pela área.
Neste vídeo, ela debateu o tema da saúde mental nas empresas com Gabriela Florez, do Hospital Sírio Libanês, e Paula Campoy, presidente da Aliança para a Saúde Populacional, uma entidade que reúne empresas focadas na gestão da saúde no ambiente corporativo.
“Não basta só olhar para os números de depressão e ansiedade. As áreas médicas e de RH das empresas precisam analisar a incidência de doenças correlacionadas, como doenças gastrointestinais ou alergias, para ampliar o diagnóstico nas organizações,” diz Gabriela Florez.