9 de jul, 2024
Os avanços da inteligência artificial generativa começam a provocar mudanças na medicina que, em escala, podem causar uma revolução na saúde. Em alguns hospitais, a tecnologia já auxilia no diagnóstico nas emergências e na avaliação de risco de quem está hospitalizado. Algoritmos também têm sido usados na gestão da saúde para predizer, por exemplo, a necessidade de leitos nos pronto-atendimentos de acordo com a sazonalidade. Os riscos na mira de médicos e especialistas são os vieses que a IA pode ter, dependendo da qualidade dos dados, e a capacidade dos profissionais de saúde de lidar com a tecnologia.
“Precisa de médicos formados num modelo de entendimento de dados e de criação de algoritmos para que a atividade médica seja melhor aproveitada e o paciente seja beneficiado”, diz Sidney Klajner, presidente do Einstein. “O ensino médico que não estiver formando profissionais de saúde com esta mentalidade estará falhando com a sociedade.”
Nesta mesa redonda, Klajner debate com Adriana Costa, CEO da Siemens Healthineers, e Hugo Morales, fundador da startup Munai, sobre o potencial da IA na saúde, os gargalos para sua expansão e os perigos que algoritmos de má qualidade podem representar.