15 de jul, 2024
O resultado da Gerdau surpreendeu positivamente no primeiro trimestre e, com isso, a ação recebeu diversos upgrades do sellside. Ainda assim, continua em baixa de 20% em 12 meses e descontada em relação aos pares internacionais – uma situação que causa incômodo, diz o CEO Gustavo Werneck. “Estamos com um balanço super saudável e uma certeza de que temos muito mais capacidade de competir”, afirma ele. “Mas não vamos conseguir resolver o que não está nas nossas mãos, como é o caso das ações.”
Outra coisa que não está nas mãos de Werneck é a concorrência com a China – as empresas brasileiras acusam as fabricantes chinesas de aço de dumping e cobram medidas do governo, que recentemente elevou o imposto de importação para 25%. “Nós não pedimos por mais proteção comercial, mas sim por defesa comercial. Se não criarmos isso, a China vai destruir a capacidade brasileira de produção de aço.” Na entrevista, o executivo também fala sobre os planos de acabar com a exportação de aço da própria Gerdau e o potencial do mercado americano.