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“Brasil pode ser hub de produtos com baixa pegada de carbono”, diz CEO da CBA

22 de ago, 2024

Energia renovável amplamente disponível no mercado, recursos minerais abundantes e um imenso território colocam o Brasil numa posição privilegiada na corrida da economia de baixo carbono.

“O Brasil pode ser um hub de produtos com baixa pegada de carbono. Conseguimos competir lá fora e temos vantagens frente aos nossos concorrentes que não têm as mesmas características de produção que temos aqui”, diz Luciano Alves, CEO da CBA, uma das maiores produtoras de alumínio da América Latina.

A reflexão fez parte do painel que discutiu descarbonização e transição energética no evento Fronteiras da Mineração, que foi realizado pelo Brazil Journal e aconteceu no último dia 20 em São Paulo. Participaram do debate junto com Alves também Gustavo Pimenta, vice-presidente de finanças e relações com investidores da Vale, e Eduardo Couto, diretor da Cedro Mineração e presidente da comissão de direito minerário da OAB Nacional.

Descarbonização se tornou uma questão de escala e custo na mineração. “A conta é alta. Quando se modela toda a cadeia, a gente está falando em mais de trilhão. Se somar o valor de mercado de todas as siderúrgicas do mundo, não chega a um trilhão”, diz Pimenta, da Vale. 

Para Couto, da Cedro, uma nova regulamentação no Brasil pode ajudar a financiar a descarbonização da cadeia da mineração. “Recentemente o Ministério da Fazenda publicou um decreto regulamentando as atividades que podem ser financiadas por debêntures incentivadas e incluiu expressamente a transformação dos minerais estratégicos para a transição energética.”

Os executivos falaram também sobre como auxiliar clientes e parceiros a descarbonizar seus negócios, as novas tecnologias que vão facilitar a transição energética e as regras em discussão na esfera federal que impactam o processo. Confira aqui o painel completo.

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