Vai gostar de onion rings assim na Austrália!
Na contramão dos números da economia, o Brasil vem animando a dona do Outback mais do que os Estados Unidos, seu principal mercado.
No segundo trimestre, as vendas das lojas abertas há pelo menos 18 meses subiram 3,9% por aqui (já desconsiderando o efeito cambial), enquanto, nos Estados Unidos, caíram 2,3%.
Entre janeiro e março, o desempenho foi ainda mais forte: crescimento de 8,8% aqui, contra queda de 1,5% lá fora.
Nem mesmo a recente desvalorização do real (pré-afastamento de Dilma), que se traduz em receita menor quando as vendas são convertidas em dólares, abalou o otimismo da Bloomin’ Brands com o país.
“O desempenho no Brasil vem consistentemente superando nossas expectativas e seguimos muito confiantes de que podemos empregar capital no país com altas taxas de retorno”, disse a presidente da Bloomin’ Brands, Liz Smith, em teleconferência com investidores na semana passada.
Pudera: apesar do tíquete médio menor que nos Estados Unidos (US$ 15 contra US$ 22) e o câmbio jogando contra, o faturamento por restaurante no Brasil é muito superior — ou seja, os pontos atraem muito mais consumidores, como já sugerem as longas filas de espera.
No ano passado, cada loja aqui faturou, em média, US$ 4 milhões, contra US$ 3,4 milhões nos Estados Unidos.
O Outback tem 76 lojas no Brasil e pretende encerrar este ano com 80. O plano é chegar a 100 lojas ao fim de 2018.