A OpenAi, a startup que desenvolveu o ChatGPT, está dando os primeiros passos para o seu IPO e tem dito a investidores que ambiciona um valuation entre US$ 80 bilhões e US$ 90 bilhões.
A notícia foi publicada pelo The Wall Street Journal. A OpenAI foi fundada em 2015, mas só começou a dar dinheiro depois do lançamento do ChatGPT no final do ano passado. A empresa deverá faturar US$ 1 bi neste ano, segundo o Journal.
Um market cap de US$ 90 bi seria praticamente o triplo do valuation que a empresa obteve no início do ano – um retorno exponencial para os primeiros investidores da startup, entre eles a Microsoft, que pagou US$ 10 bi por 49% da empresa início do ano.
Com o aporte da Microsoft e de fundos de venture capital, a OpenAI hoje tem US$ 11,3 bilhões no caixa.
Parte do dinheiro poderá ser usado no desenvolvimento de algum hardware que use AI. Segundo o site The Information, a empresa de inteligência artificial estaria em conversas com Jony Ive, o ex-designer de produtos da Apple.
Ive é o lendário designer que trabalhou com Steve Jobs na concepção de produtos icônicos como o iMac, o iPod, o iPhone, o iPad e o Apple Watch.
Sam Altman, o CEO da OpenAI, e Ive estariam mantendo conversas a respeito de como seria um gadget de inteligência artificial.
Ainda de acordo com o The Information, Masayoshi Son, o CEO do SoftBank, também participou de conversas com Altman e Ive sobre o projeto.
Altman, segundo o The Verge, é também um dos maiores investidores na Humane, uma startup fundada por ex-funcionários da Apple e que trabalha no desenvolvimento de um aparelho de inteligência artificial que substitua os smartphones.
A OpenAI anunciou hoje que o ChatGPT pode agora vasculhar as informações de toda a internet e não está mais restrito a bases de dados anteriores a setembro de 2021.
Essa atualização já está disponível para os assinantes dos serviços Plus e Enterprise. Em breve, chegará a todos os usuários.
Na segunda-feira, a empresa apresentou o recurso que permite aos usuários ‘conversarem’ com o bot, de maneira similar às ‘conversas’ com a Alexa da Amazon e à Siri da Apple – mas com a diferença de que, por trás do ChapGPT, há um sistema de IA generativa, que cria novos conteúdos a partir de textos, áudios e imagens.