O frigorífico Minerva está conversando com investidores internacionais para propor uma capitalização na BRF.

O valor do investimento — que ajudaria a BRF a se desalavancar — ficaria entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3 bilhões, e seria concomitante a uma fusão da própria Minerva com a dona das marcas Sadia e Perdigão.

Dependendo do ‘valuation’ que o consórcio Minerva pagar, a operação poderia dar ao grupo até 30% do capital da BRF, no momento em que a empresa tenta sair da crise que fez sua ação implodir no último ano.

Entre os investidores que foram procurados estão o ARLON, um fundo de investimentos ligado à Continental Grain, uma das maiores empresas do agronegócio dos EUA; um investidor chinês com presença no Brasil; e investidores financeiros americanos e asiáticos. 

Os investidores internacionais, no entanto, querem que a Minerva também encontre outros sócios operadores para a empreitada para fortalecer o time de gestão da BRF tendo em vista a magnitude do turnaround.  Um dos possíveis sócios locais seria o controlador da Cosan, Rubens Ometto, que ainda não estaria convencido dos méritos da transação. 

Para costurar o negócio, a Minerva contratou o banqueiro Marco Gonçalves, da Riza Capital.

Antes da crise que implodiu a BRF, outra empresa de proteína, a Marfrig, havia feito uma abordagem para tentar comprar uma fatia significativa do capital da BRF.