Em almoço com a Merrill Lynch ontem em São Paulo, o CEO e controlador da Locamérica, Luis Fernando Porto, repetiu o discurso otimista que já havia feito na teleconferência de resultados do primeiro tri.
Porto disse que o ambiente competitivo está muito mais ameno este ano porque vários concorrentes menores sofreram muito com a alta da Selic.
Com isso, segundo ele, a Locamérica está conseguindo novos contratos com maior rentabilidade, espera voltar a ter crescimento de receita e, até o fim do ano, uma margem EBITDA de volta aos níveis históricos de 55-57%.
A margem bateu no chão no quarto trimestre do ano passado (foi 43,7%) e já voltou a 49% no primeiro tri.
A Locamérica é a segunda maior empresa de terceirização de frotas corporativas no País, com cerca de 29 mil veículos. (A maior é a Total Fleet, que pertence à Localiza.)
Apesar das vendas de carros novos estarem em queda, Porto disse que de janeiro a abril as vendas de carros usados cresceram ao redor de 8%, e a volta gradativa do IPI nos carros novos tem garantido sustentação aos preços dos usados, o que ajuda a Locamérica.
A empresa participa hoje de um café da manhã com investidores no Rio. A ação subiu 12,25% ontem.
