O MSCI anunciou que vai rebalancear sua carteira na segunda-feira para aumentar o peso das ações ON da Petrobras depois da oferta de R$ 22 bilhões do BNDES.

O principal índice usado como benchmark pelos investidores internacionais vai aumentar a participação da PETR3 de 3,5% para 4,4%.

Isso está levando alguns investidores a comparar — e questionar — a agilidade da B3 em fazer mudanças no Ibovespa à luz do novo ciclo de alta que começou há três anos.

A B3 — que assim como o MSCI leva em conta a liquidez diária de cada ativo para compor sua carteira — rebalanceia o Ibovespa apenas quatro vezes por ano — e não se deixa 

“O mundo está mais dinâmico,” diz um desses investidores. “Temos IPOs grandes, follow-ons gigantes e o Ibovespa está sempre ficando para trás. É absurdo o IBOV só agir quatro vezes por ano e não quando deve.”

Na primeira grande reforma do IBOV em 45 anos, em 2013, a B3 passou a usar o free float de cada papel como fator de ponderação no índice, o que permitiu que outros setores passassem a ser melhor representados num índice que antigamente era sinônimo de “Petrobras e Vale.”