A HRT, agora sob o controle de Nelson Tanure, quer passar de vendedora a compradora.

A empresa, hoje dona de 60% do campo de Polvo, na bacia de Campos, está negociando com a Maersk a compra dos outros 40%.

A decisão é uma mudança de 180 graus nos planos da HRT, que no final do ano passado estava tentando vender metade da sua participação em Polvo para a norueguesa BW Offshore.

Em 25 de abril, o Valor noticiou que a BW havia desistido da compra, e a HRT, em comunicado ao mercado, confirmou “o encerramento, por decurso de prazo, de protocolo de intenções não vinculante” com os noruegueses.

A “desistência” da venda, na verdade, foi da HRT.

A HRT tem hoje cerca de R$ 300 milhões em caixa e deve receber pelo menos mais R$ 100 milhões até o fim deste trimestre com a venda do segundo carregamento de petróleo de Polvo.