A Viveo chamou a atenção ontem por negociar 24 vezes seu volume médio diário.
Agora de manhã, a Dynamo – uma acionista âncora desde o IPO – anunciou que atingiu 5,52% do capital da companhia, um ecossistema que fabrica e distribui produtos de saúde para hospitais, clínicas e farmácias.
O papel sobe 5% esta manhã, com a empresa valendo R$ 4,7 bilhões na B3.
Aparentemente, a Dynamo aumentou sua posição ontem numa direta de 7,4 milhões de ações na corretora JP Morgan a R$ 16.
Desde o IPO em agosto de 2021, a ação da Viveo negocia cerca de R$ 5 milhões/dia.
Dois fundos da DNA Capital – o veiculo de investimentos da família Bueno – detêm 58% do capital da Viveo, seguidos pelo GIC, que já tem mais de 10% da empresa.
A Viveo praticamente dobrou seu EBITDA e cresceu sua receita em 50% desde o IPO.
A empresa fez um EBITDA pro forma (assumindo que todas as aquisições estivessem fechadas) de R$ 844 milhões em 2022 sobre uma receita líquida pro forma de R$ 9 bi.
Antes do IPO em agosto de 2021, tinha R$ 6 bi de receita líquida e EBITDA de R$ 470 milhões.
Ontem, a XP começou a cobrir a empresa com um preço-alvo de R$ 22,30, implicando um múltiplo de 12,6x lucro e 8x EV/EBITDA para 2024.
Agora, 11 casas já cobrem a Viveo, o que provavelmente faz ela a companhia de baixa liquidez com mais cobertura do sellside. O preço-alvo médio destas 11 casas é de R$ 24,42/ação.