“Bolsonaro precisa … demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita.”
— Roberto Jefferson, violando a Lei de Segurança Nacional em ato subversivo, no Twitter. No Brasil de hoje, compete-se para ver quem fala a maior merda.
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“Vejo duas patotas. Uma, curto prazista, preocupada em ganhar dinheiro em um horizonte curto, não está prestando tanta atenção aos riscos à democracia. E tem outra mais conceitual, que está olhando tudo isso mais abertamente e vê, sim, os riscos.”
— Ana Maria Diniz, sobre os empresários brasileiros, no Valor.
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“— Muita gente morreu na ditadura. Essa é a questão.
— Bom, mas sempre houve tortura! Stálin, quantas mortes? Hitler, quantas mortes?”
— Regina, na mesma entrevista, sobre o silêncio de sua pasta nas mortes de Rubem Fonseca, Garcia-Roza, Moraes Moreira, Flavio Migliaccio e Aldir Blanc, em entrevista épica à CNN.
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“Fiquei encantado com a Regina pela demonstração de humanismo, grandeza, perspicácia, inteligência, humildade, segurança, doçura e autoconfiança que nos transmitiu”
— General Eduardo Villas-Boas, ex-comandante do Exército, perdendo a reputação de homem equilibrado.
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“O Brasil é o país que contempla o presente, culpa o passado e ignora o futuro.”
— Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos, na Folha.
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“Uma das coisas que mais me deixaram triste nos últimos dias foi a sensação de ver que (o País) está pegando fogo, mas, em vez de jogar água, estão jogando gasolina com essas discussões todas. Tem de unir todo mundo, independentemente de partido. Não sinto que há uma grande união.”
— Luiza Helena Trajano, no Estadão.
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“É um moleque! Ele está fomentando o caos — ele quer o caos! É o tipo de liderança nociva, doentia, que só tem apoio entre pessoas desequilibradas. Hoje o Brasil, para sobreviver, só sobrevive sem ele na Presidência. Há uma contradição antagônica: sobrevivência do Brasil e a permanência do marginal na Presidência da República. Só tem uma saída — é o impeachment.”
— Marco Antonio Villa, historiador, sobre Bolsonaro, no YouTube.
“Desenterraram, exumaram o Roberto Jefferson! Mas aí é pra saquear o Estado. Isso aí não é estabilidade política: é saque organizado ao Estado patrocinado por um criminoso que tem uma ORCRIM dentro do Palácio do Planalto.”
— Villa, sobre o comandante supremo.
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“Para tirar meu Brasil dessa baderna, só quando o morcego doar sangue e o saci cruzar as pernas.”
— Trecho de samba gravado por Bezerra da Silva em 1991, e cada dia mais atual. Videoclipe aqui.
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“Bolsonarismo e lulismo são extremos que se tocam.”
— Josias de Souza, em coluna no UOL.
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“Se continuar assim, vai afundar.”
— Fernando Collor, ex-presidente da República, a Bolsonaro, no Twitter.
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“Os que lavam as mãos o fazem em uma bacia de sangue”
— Lima Duarte, citando peça de Brecht ao comentar a morte do amigo Flávio Migliaccio.
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“Estou surpresa com o tempo que gastamos. Com o fato de que não tivemos uma liderança a nível nacional que fizesse testes da forma correta, que fizesse equipamentos de proteção da maneira correta, o rastreamento da maneira correta (…) Esse é o tipo de liderança que deveríamos esperar como cidadãos desse país, e não estamos recebendo isso. Ainda não tivemos isso durante a crise e estamos vendo o que está acontecendo. E é o caos.”
— Melinda Gates, co-chairman da Bill & Melinda Gates Foundation, sobre a atuação de…. (calma!) Donald Trump.
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“Isso é uma surpresa: em sua grande maioria, essas pessoas estavam em casa. Achamos que talvez eles estivessem usando o transporte público, mas na verdade não: essas pessoas estavam literalmente em casa.”
— Andrew Cuomo, governador de Nova York, depois que o Estado descobriu que 66% dos recém-hospitalizados com covid-19 estavam ficando em casa e outros 18% estavam em asilos. O que não quer dizer que a quarentena não tenha achatado a curva e salvado vidas.
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“Como paulistano, acho que jogamos 60 dias fora. Depois de 60 dias não temos nenhum plano, não temos dados confiáveis, não temos estratégia séria alguma, não temos monitoramento, não temos nada além do “Fique em Casa que vai passar.” 60 dias depois, a gente merecia mais. Só isso!”
— Teco Medina, comentarista da CBN, no Twitter.
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“É oficial! O que quer que alguém tenha pensado anteriormente sobre Steve Mnuchin, ele é oficialmente um babaca.”
— Axl Rose, vocalista do Guns N’ Roses, sobre o Secretário do Tesouro dos EUA.
“O que você fez pelo país ultimamente?”
— Mnuchin, em resposta.
“Ao contrário dessa administração, eu não sou responsável por mais de 70 mil mortes, e ao contrário de você eu não tenho uma posição no Governo Federal de responsabilidade com os americanos e vou na televisão falar para eles viajarem pelos EUA durante uma pandemia.”
— Rose, na tréplica.
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“Juros de EUA, produtividade de Bolívia, segurança jurídica de Namíbia, estabilidade política da Turquia, câmbio de Argentina… Com a união de seus poderes nós formamos… o Brasil!!”
— @victorweiler, no Twitter.
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“Se a Selic cair mais um pouco, dá para o FGTS até cobrar performance fee”
— @ChicagoBoySP, depois do último corte, no Twitter.
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“Lembre-se: fique em casa… ou dance com a gente.”
— Benjamin Aidoo, um dos ‘carregadores de caixão’ dançantes no meme oficial da pandemia.