“Como eu o conheço bastante bem, pequenas palavras, pequenas frases talvez me chamem mais atenção do que à maioria das pessoas. Quando houve aquele embate entre o Paulo Guedes e o Zeca Dirceu, o Bolsonaro disse o seguinte: “Com esse Congresso aí, é impossível governar.” Se eu sou jornalista, eu perguntaria, ‘O que o senhor quer dizer com isso? Porque ‘esse Congresso aí’ acabou de ser eleito, acabou de ser renovado em mais de 50%, e a principal bancada da Câmara é a sua, ao lado da do PT. Qual seria o Congresso ideal na sua opinião? Deputados eleitos pelo senhor?”
— Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL e braço direito de Bolsonaro, sobre risco de ruptura institucional, no Roda Viva.
“É muito importante que a imprensa aberta e livre mostre à população que o Poder é dividido por três de propósito, tem uma razão de ser! Não dá pra concentrar nas mãos do Presidente da República e ele virar um ditador. Isso seria a derrocada do Brasil, que se tornaria uma Venezuela rapidamente. Todos os investimentos iriam embora do Brasil e ele ia fazer o quê?”
— Bebianno, no mesmo programa.
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“Temos um presidente que não quer falar de economia, do PIB, não quer enviar as reformas para o Congresso, mas quer bater papo com humorista. Temos um presidente?”
— Bruno Bitencourt, investidor, no Twitter.
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“Antes de se tornar um líder, sucesso é seu crescimento pessoal. Depois de se tornar um líder, sucesso é sobre ajudar outros a crescerem.”
— Jack Welch, que transformou a General Electric na maior empresa listada dos EUA e morreu domingo aos 84 anos.
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“Estamos num país que ainda está passando por enormes dificuldades. Eu durmo tranquilo? Não durmo tranquilo. Estou muito preocupado porque a gente ainda está num país com crescimento muito baixo. Não é normal um país em desenvolvimento como o Brasil crescendo 1% ao ano. Isso é normal? Isso não é normal.”
— Mansueto Almeida, sobre o baixo crescimento estrutural do PIB, em reunião com secretários de Fazenda em Brasília.
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“E se a gente se juntasse, fosse na casa do Temer e do Meirelles e pedisse pra eles voltarem? A gente fala que garante que dessa vez não vai ter Janot nem greve dos caminhoneiros… Quem sabe eles aceitam.”
— Victor Weiler, no Twitter.
“Quando é que o Armínio volta?”
— Pedro Doria, jornalista, também no Twitter.
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“Eu prometo a vocês que vou começar a ser mais cuidadoso e a escutar. Minha visão não muda, mas meu comportamento se torna um pouco mais cauteloso.”
— Masayoshi Son, fundador do Softbank, em apresentação a investidores.
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“Não é uma medida que afeta apenas Minas Gerais, afeta o país. Somos 27 Estados e a medida de Minas Gerais, se adotada, coloca pressão sobre todos os demais governadores.”
— João Dória, sobre o aumento de mais de 40% prometido a policiais militares e civis pelo governador de Minas, Romeu Zema.
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E NO ‘BIG SHORT’ DO IRB…. EPÍLOGO: