Em poucos anos, a Equatorial Energia transformou a Cemar, distribuidora de energia do Maranhão, de uma das piores empresas do setor numa das melhores.

A grande pergunta dos investidores é se a Equatorial conseguirá ter o mesmo sucesso na Celpa, a distribuidora do Pará, comprada em setembro de 2012 pelo valor simbólico de R$ 1 mais uma dívida de R$ 3,4 bilhões.

O resultado da Equatorial divulgado hoje mostra que a empresa está no caminho.

As perdas comerciais de energia na Celpa caíram para 54,7% no primeiro trimestre de ano. Esse número era de 59,5% no trimestre anterior e de 63,2% no terceiro trimestre do ano passado.

As perdas comerciais são majoritariamente roubos de energia (gatos), mas incluem também outros tipos de perda, tais como: iluminação pública não cadastrada, consumidores faturados pelo mínimo que na verdade estão consumindo bem mais, consumidores que aparecem como “desligados” no sistema mas que estão consumindo, medidores não conectados no sistema, e por aí vai.

O maior acionista da Equatorial é um fundo, administrado pela Vinci Partners, nos quais os cotistas são sócios e ex-sócios do BTG Pactual: gente que hoje está na Vinci, na Brasil Plural, no próprio BTG, e executivos que já saíram do mercado.