A Marfrig lançou um follow-on previamente anunciado que vai melhorar sua estrutura de capital depois da companhia ter investido R$ 1,5 bilhão no aumento de capital da BRF em julho.
Marcos Molina, o controlador da Marfrig, se comprometeu a colocar até R$ 1,5 bilhão na oferta, que pode chegar a R$ 2,16 bilhões caso os demais acionistas decidam exercer seu direito de subscrição.
Molina tem 53% do capital da companhia.
O aumento de capital – que a Marfrig já havia anunciado em maio – será feito a R$ 7,21 por ação, equivalente à cotação média dos últimos 60 pregões. O preço é um desconto de 6,5% em relação ao fechamento de terça-feira.
O papel fechou esta quarta-feira em alta de 0,39%, a R$ 7,64.
O aumento de capital será feito com a emissão de no mínimo 208 milhões de ações – a parte já coberta por Molina – e de no máximo 300 milhões. O período de subscrição vai de 18 de agosto a 18 de setembro.
No follow-on da BRF, a Marfrig comprou apenas na oferta prioritária, mantendo sua participação de 33% no capital da dona da Sadia e Perdigão.
A Marfrig fechou o segundo trimestre com uma dívida líquida de R$ 39,7 bilhões e uma alavancagem de 3,7x EBITDA.
A companhia vale R$ 5 bilhões na B3.